News
As propostas apresentadas pelo Departamento de Comércio são baseadas numa iniciativa do Presidente Biden sobre os riscos de segurança nacional que estejam associados a tecnologias estrangeiras
25/09/2024
A administração do Presidente Joe Biden anunciou novas medidas para defender a segurança nacional do país de ameaças potenciais que poderão estar ligadas às tecnologias de veículos conectados originárias da China e da Rússia. Assim que estiverem concluídas, as novas regras propostas pelo Departamento de Comércio irá proibir a importação ou venda de automóveis conectados e componentes associados projetados, desenvolvidos ou fabricados por organismos que tenham ligação à Rússia e à China. Estas medidas impactam os sistemas de conectividade dos automóveis (VCS), como é o caso do Bluetooth, satélite, conexão com os telemóveis ou conexão Wi-Fi e também com os sistemas de condução assistida (ADS), que permitem que os automóveis conduzam sozinhos. O Departamento de Comércio determinou que estas tecnologias têm riscos significativos associados, o que incluiu a potencial utilização para efeitos de espionagem, sabotagem e perturbação de infraestruturas críticas. A nova regra irá proibir as importações de softwares de VCS e de ADS para o ano de 2027 e as importações de hardware para o ano de 2030. Apesar disto, algumas exceções podem ser concedidas a pequenos produtores de forma a mitigar as perturbações que podem existir no setor. “Estas tecnologias abrangem sistemas informáticos que controlam o movimento dos veículos e recolhem dados sensíveis sobre o condutor e os passageiros bem como câmaras e sensores que permitem sistemas de condução automatizadas e registam informações pormenorizadas sobre as infraestruturas americanas”, refere a Casa Branca. As novas propostas são baseadas na proposta apresentada pelo próprio Presidente Biden em fevereiro de forma a abordar os riscos de segurança nacional que são associados a tecnologias estrageiras em veículos conectados que sejam provenientes da China que “podem ser acedidas ou desativadas remotamente”. |