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Marinha dos EUA revela primeira estratégia cibernética

Marinha dos EUA lançou a sua primeira estratégia cibernética enquanto reforço dos seus esforços digitais

22/11/2023

Marinha dos EUA revela primeira estratégia cibernética

A Marinha dos Estados Unidos divulgou a sua primeira estratégia cibernética, representando o reforço dos seus esforços na esfera digital após anos problemas de pessoal e prontidão.

A estratégia cibernética remete para uma versão mais detalhada e completa da Visão de Superioridade do Ciberespaço da Marinha, que tinha um total de duas páginas, lançada em 2022. O documento estava previsto para ser divulgado no início do ano, mas foi adiado até que o Departamento de Defesa lançasse a sua mais recente estratégia de cibersegurança.

“Estamos focados em melhorar agressivamente o nosso enterprise cibernético, ao mesmo tempo que promovemos a cooperação e a colaboração com os nossos aliados e parceiros”, afirma Carlos Del Toro, secretário da Marinha, num comunicado.

A estratégia assenta em sete linhas mestras centradas no reforço da postura cibernética do serviço. As áreas identificadas no documento incluem: segurança de infraestruturas críticas e sistemas de armas; melhoria e apoio da força de trabalho cibernética; condução e facilitação das operações cibernéticas; defesa de TI, dados e redes empresariais; estabelecimento de parcerias para proteger a extensa base industrial de defesa; e promoção da cooperação e da colaboração.

“A nossa estratégia reafirma o nosso compromisso com a excelência no combate à guerra no ciberespaço”, refere Chris Cleary, principal consultor cibernético cessante do serviço. “Estamos a priorizar a defesa do nosso enterprise e dos nossos dados cibernéticos, ao mesmo tempo que conduzimos e facilitamos operações cibernéticas em todo o mundo”.

Em entrevista ao Recorded Future News, realizada no início do ano, Cleary admitiu que a Marinha está “atrás” dos outros ramos do serviço armado no que diz respeito à cibersegurança. Foi por esta razão que foram transferidas algumas das suas contribuições para as defesas digitais do país e múltiplas prescrições políticas do Capitólio.

“Reconhecemos sempre que havia mais trabalho a ser feito”, disse Cleary, que, após três anos, abandona o cargo esta semana. “Os outros serviços simplesmente avançaram de forma mais agressiva nos seus próprios planos”.


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