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A Microsoft vai alterar a forma como as ferramentas de anti-malware acedem ao kernel do Windows numa tentativa de evitar um problema semelhante ao que aconteceu com a CrowdStrike
16/09/2024
A Microsoft planeia redesenhar a forma como os produtos de anti-malware interagem com o kernel do Windows numa tentativa de que a falha que aconteceu em julho, devido à atualização da CrowdStrike, não volte a acontecer. Os detalhes técnicos das mudanças ainda não foram disponibilizados, mas a Microsoft afirmou que vão ser implementadas novas capacidades de plataforma no Windows 11 para assegurar que os fabricantes de cibersegurança operam “fora do modo kernel”. Após a conferência que juntou a Microsoft e os fabricantes de EDR, David Weston, vice-presidente da Microsoft, explicou que estas alterações têm como objetivo evitar que algo semelhante ao que aconteceu em julho se repita. “Debatemos como a Microsoft e os seus parceiros podem aumentar os testes de componentes críticos, melhorar os testes de compatibilidade conjunta em diversas configurações, impulsionar uma melhor partilha de informações sobre a saúde dos produtos em desenvolvimento e no mercado e aumentar a eficácia da resposta a incidentes com procedimentos de coordenação e recuperação mais rigorosos”, referiu David Weston. |