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“O nosso ecossistema parceiro vê-nos como um aliado, não apenas um fornecedor”

Ana Salgueiro, VP de Vendas Ingecom, explica quais são os pontos fortes da empresa, destacando ao mesmo tempo onde se encontram neste momento os principais nichos de oportunidade em cibersegurança

13/12/2021

“O nosso ecossistema parceiro vê-nos como um aliado, não apenas um fornecedor”

Ingecom é um grossista de referência no ambiente da cibersegurança. Onde pensa que residem os seus pontos fortes?

Os pontos fortes da Ingecom baseiam-se na sua equipa e nos seus fabricantes. O departamento técnico é fundamental para oferecer toda a cobertura necessária às tecnologias dos fabricantes que ainda não têm presença no país. O departamento comercial é composto por profissionais de diferentes origens - fabricantes, grossistas e integradores - o que enriquece a equipa e proporciona uma visão de 360 graus.

Outro ponto fulcral é o contacto direto que temos com os clientes finais, conhecendo em primeira mão as necessidades do mercado e ajudando o canal a detetar projetos.

Do mesmo modo, a introdução de tecnologias disruptivas, sendo a Ingecom uma extensão do fabricante no país.

Tudo isto significa que os parceiros nos veem como um aliado com o qual podemos abordar projetos e não apenas como um mero fornecedor.

No ambiente de cibersegurança vemos muitos nichos de oportunidade, mas quais são os que funcionam melhor entre os integradores da Ingecom?

Atualmente, dividimos a carteira em duas áreas: cibersegurança, que representa 95% do negócio, e Inteligência Cibernética, que contribui com os outros 5% e é um nicho emergente.

A transformação digital acelerada pela COVID e a filosofia do Trust Zero dependem de cinco pilares: o humano, o dispositivo, a rede, as aplicações e os dados. Além disso, há necessidades que já não são cobertas com soluções de segurança tradicionais, mas com tecnologias como a BAS, NDR, visibilidade e controlo de dispositivos IoT e OT, proteção de dados, gestão de identidade, monitorização de fontes...

Nos últimos tempos assistimos a uma explosão de novos vendedores no ambiente de cibersegurança. Como podem os parceiros certificar- se de que estão a selecionar as marcas que os ajudarão realmente a fazer negócio?

É difícil para um parceiro selecionar as marcas ideais quando não conhece todas as tendências do mercado. Aqui o papel da Ingecom é fundamental porque testamos e selecionamos fabricantes para fornecer aos parceiros a melhor solução. E não só oferecemos tecnologias, mas também apoio à sua volta para manter uma relação estável para além de um projeto específico.

Em 2021 comprou parte do Grupo MultiPoint para crescer internacionalmente. O que espera desta aquisição? Quais são os seus objetivos internacionais?

Nos últimos anos, temos estado imersos num crescimento significativo e aqui a internacionalização é fundamental. Ao adquirir parte do Grupo MultiPoint, quisemos apoiar os nossos parceiros e fabricantes numa determinada área geográfica em que não estávamos presentes e que é decisiva para o desenvolvimento dos seus negócios. Ingecom cobriu três países e, após a aquisição, estamos agora diretamente presentes em dez.

Olhando para 2022, que recomendações daria a um parceiro que nos está a ler? Onde se devem concentrar?

Concentrar-se principalmente na atenuação e minimização de potenciais ciberataques contra os seus clientes. Devem combinar soluções de segurança cibernética e de inteligência cibernética para prevenir e não apenas remediar quando um ataque ocorre.

Por outro lado, como é impossível ter um conhecimento profundo de um número infinito de soluções, o parceiro deve concentrar-se na especialização técnica num certo número delas, concentrando-se em pelo menos dois dos 5 pilares: Humano e Dados, sem negligenciar o resto.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Ingecom


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