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“O negócio está a crescer, mas também diria que está numa fase de mutação perigosa”

A VisionWare é especializada em todas as matérias que envolvem a segurança de qualquer organização ou instituição que pretenda viver no mundo digital

Por Diana Ribeiro Santos . 29/04/2022

“O negócio está a crescer, mas também diria que está numa fase de mutação perigosa”

A VisionWare foi fundada no ano 2005 por Bruno Castro, atual CEO e especialista em cibersegurança e investigação forense, e por mais dois amigos. Desde a sua génese, está focada em áreas de atuação como cibersegurança, IT, investigação forense, compliance, privacidade, formação e intelligence.

A empresa tem sede no Porto e uma filial em Lisboa, mas trabalham para todo o mundo. Expandiram os escritórios para Lisboa em 2006 e no ano seguinte venceram o primeiro projeto em Cabo Verde, lançando assim a sua presença nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa que se mantém sólida até hoje.

Credenciados pela NATO, trabalham para serem reconhecidos pela comunidade e pelo setor da segurança da informação; “só desta forma tem sido possível mantermos a confiança e fidelização contínua dos nossos clientes enquanto empresa altamente especializada e certificada, capaz de desafiar um mundo cada vez mais inseguro e complexo, protegendo e monitorizando diariamente o negócio dos nossos clientes”, explica.

Em Portugal, a VisionWare tem perto de 70 colaboradores em fase de crescimento e em Cabo Verde, no polo para o mercado PALOP, irão recrutar mais 20 elementos, perfazendo um número próximo dos 30 colaboradores.

Soluções mais procuradas

A VisionWare é uma empresa de nicho de mercado no setor da cibersegurança que sustenta o seu negócio na prestação de serviços especializados, em prol da transação de produtos – hardware e/ou software – e da sua respetiva implementação.

Bruno Castro, CEO da VisionWare

 

Têm mantido a sua abordagem tradicional, acentuando na procura constante de pontos de melhoria – através de processos de auditorias de segurança – e apoiando a implementação das medidas corretivas, através de consultoria, de forma a aumentar o nível de maturidade de segurança e por inerência, também a redução do nível de risco. A empresa tem vindo ainda a apostar muito na divulgação e implementação de medidas “defensivas” com inteligência avançada na componente de monitorização e alarmística contínua ao nível da segurança dentro de portas.

“É cada vez mais fundamental criar estruturas de deteção e reagir (em tempo real) a comportamentos suspeitos dentro da rede (incluindo o perímetro) das organizações. Será por aí a nossa maior recomendação para nos protegermos do panorama de warfare”, explica Bruno Castro.

A evolução do negócio e a estratégia de expansão

Na sequência dos recentes acontecimentos – pandemia, teletrabalho, salto do tecido empresarial para a internet, ataques cibernéticos de elevada escala e guerra na Ucrânia – Bruno Castro acredita que, por relações diretas com todos estes acontecimentos, o mercado da segurança e da cibersegurança, cresceu bastante.

“O negócio está a crescer, mas também diria que está numa fase de mutação perigosa, onde já começamos a identificar alguma ‘banalização’ da especialização dos serviços. Visto que se trata de um setor de atividade em crescimento, estamos a perceber que muitas das empresas que atuavam no setor das tecnologias da informação se ajustaram e deram o salto para a cibersegurança. Infelizmente, muitas dessas empresas não têm conhecimento ou experiência suficiente para se posicionarem no setor de forma credível ou honesta. Este fator tem confundido o mercado. Comprar gato por lebre é sempre uma tentação para as empresas”.

Apesar de ainda estar numa fase de análise e seleção da zona geográfica específica, a VisionWare pretende criar mais dois polos no interior do território nacional.


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