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Faltam milhões de profissionais de cibersegurança

Um estudo do ISC revela que o perfil dos profissionais de cibersegurança inclui formação superior e experiência profissional. No total, faltam três milhões de profissionais desta área em todo o mundo

24/09/2019

Faltam milhões de profissionais de cibersegurança

A Seresco divulgou as mais recentes conclusões da análise sobre o mercado de cibersegurança global, desenvolvido pela PSA, e concluindo que os perfis destes profissionais incluem formação superior e licenciatura, experiência acima de uma década, justificando os ordenados elevados praticados e a escassez estimada de três milhões de profissionais em todo o mundo.

A utilização da Inteligência Artificial, das tecnologias cognitivas e da robótica para automatizar e aumentar o trabalho, está em plena ascensão, e por isso o redesenho de empregos em vários setores é já uma realidade. Os empregos de maior procura e com a aceleração mais rápida de remunerações são os empregos “híbridos", refere a Seresco, ou seja, os que reúnem habilidades técnicas, incluindo operações a nível de tecnologia e operações a nível de análise e interpretação de dados com habilidades mais leves, em áreas como comunicação, serviço e colaboração.

De acordo com a análise da PSA divulgada pela Seresco, especificamente no mercado de cibersegurança, o fator social tem sido também um dos pontos de viragem. As empresas estão cada vez mais sociais: há uma década, as redes sociais eram relativamente novas mas hoje, após o boom do digital, estas mesmas redes sociais são o centro do marketing e são a ferramenta usada para obtenção de algumas vantagens competitivas. A nível de emprego, esta realidade também obrigou a uma importante alteração da vida, com o avanço da tecnologia e a acessibilidade à Internet, o requisito do local de residência deixou de ser fundamental; os colaboradores deixaram de “ser locais” e muitas são já as empresas que trabalham com funcionários de várias partes do mundo, o conceito global.

Algumas conclusões igualmente interessantes quando analisado este mercado a nível de Recursos Humanos e Salarial prendem-se com a formação académica dos profissionais do mercado de cibersegurança. A PSA conclui que existe neste perfil um elevado grau de formação educacional, estima-se que cerca de 39% têm licenciatura e outros 34% um mestrado e grau de especialização e experiência profissional relevante de cerca de 13 anos em média. O que leva a que seja mais compreensível o salário anual médio praticado. A título de referência por ser nesta área um dos mercados pioneiros, são os EUA cujo salário médio anual corresponde a cerca de 76.700 euros por ano.

Sabendo que o perfil é bastante procurado e bem remunerado, uma pesquisa da ISC confirma que a escassez de profissionais de segurança cibernética é de quase 3 milhões em todo o mundo.

No futuro, sublinha a Seresco, algumas das profissões cujos indicadores nos dizem serão mais apelativas dentro do que é o mercado de cibersegurança temos as de Cloud Computing Segurity, Penentration testing, Threat Intelligence Analysis, Forensis e, mais importantes no que diz respeito a especialização e aumento da procura, Governance Task Management and Compliance, Security analysis, Risk assessment, Analysis and Management e Security Engineering.


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