News
A Microsoft relançou a controversa ferramenta Windows Recall, agora com medidas de segurança reforçadas, como criptografia de prova de presença e armazenamento de dados em ambientes protegido fora do sistema operativo
01/10/2024
A Microsoft afirma ter reformulado a arquitetura da ferramenta Recall, que cria uma memória digital através de mecanismos de pesquisa com base no uso do computador, que foi criticada por questões de privacidade e segurança. De acordo com a empresa, a nova versão do Windows Recall será opcional e estará desativada por padrão. Para ativar a função, será necessária a verificação da presença física do utilizador através de sistemas como Windows Hello. Além disso, os dados capturados, como capturas de ecrã, serão sempre encriptados e isolados, garantindo que nem mesmo os administradores do sistema possam aceder a essas informações. Por outro lado, caso os utilizadores optem por não ativar o Recall, a ferramenta permanecerá inativa e os dados não serão armazenados. O vice-presidente da Microsoft, David Weston, revelou que a equipa reescreveu a arquitetura de segurança do Windows Recall para reduzir os riscos de roubo de informação. O novo design inclui medidas de proteção como a limitação de taxa e mecanismos anti-hammering, além da possibilidade de remover completamente o Recall do sistema operativo, caso o utilizador assim deseje. A tecnologia de Prevenção de Perda de Dados da Microsoft Purview também foi integrada para bloquear o armazenamento de informações sensíveis, como senhas e dados de cartões de crédito. Com estas reformulações, a Microsoft espera tranquilizar os utilizadores quanto às preocupações com a privacidade e a segurança, uma vez que oferecem mais controlo sobre o que é capturado e como os dados são armazenados. A empresa assegura ainda que o Recall não guardará dados de sessões privadas e que os utilizadores terão a possibilidade de filtrar os conteúdos que desejam excluir ou manter. |