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Estudo revela quais são, atualmente, as palavras-passe mais utilizadas pelos portugueses, com “admin”, “123456” e “user” a figurarem nos três primeiros lugares da lista
16/11/2023
Em 2023, “admin” foi a palavra-passe mais utilizada pelos portugueses, tal como revelado pelo quinto estudo anual NordPass. Para além das 200 palavras-passe mais comuns do mundo e de uma comparação entre 35 países, o estudo deste ano também explorou que palavras-passe são utilizadas pelas pessoas em diferentes serviços, e se estas variam ou não. As conclusões do estudo não representam em absoluto o uso de palavras-passe em todo o mundo, uma vez que os investigadores analisaram uma amostra de palavras-passe extraída de fontes de acesso público, incluindo fontes da dark web. Este estudo também revelou quais são as palavras-passe que as pessoas utilizam em diferentes plataformas, e de que forma estas variam em termos de eficácia. As palavras-passe mais fracas são usadas em contas de streaming. Segundo Tomas Smalakys, Chief Technology Officer da NordPass, tal acontece para que as pessoas possam gerir contas conjuntas mais facilmente, utilizando palavras-passe mais fáceis de memorizar. Previsivelmente, as pessoas prestam mais atenção a contas diretamente associadas com dinheiro. Assim, estas acabam por utilizar as suas palavras-passe mais fortes em serviços financeiros. Nos cinco anos em que a NordPass realizou esta pesquisa, “123456” foi a palavra-passe mais comum em quatro ocasiões. Segundo Smalakys, este é um sinal claro de que mudanças na autenticação online são essenciais. Para determinar que palavras-passe são empregues pelos utilizadores em diferentes plataformas, os investigadores analisaram uma base de dados com 6.6 TB exposta por malware stealer, um tipo de ataque que os especialistas consideram ser uma enorme ameaça à cibersegurança das pessoas. Ataques de malware são particularmente perigosos porque os logs de malware contêm muitos dados acerca da vítima. Malware pode, por exemplo, roubar informação armazenada nos seus navegadores, tais como palavras-passe e outras credenciais, cookies do site de origem, ou dados de preenchimento automático. Além disso, também conseguem roubar ficheiros do computador da vítima tais como endereços de IP e detalhes do sistema como a versão OS. “O mais assustador é que as vítimas podem nem sequer perceber que o seu computador foi infetado. Os criminosos tendem a ocultar malware em e-mails de phishing cuidadosamente elaborados, imitando uma organização legítima como o seu banco ou empresa”, refere Smalakys. Segundo a NordPass, as 20 palavras-passe mais comuns em Portugal são:
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