Analysis
98% dos especialistas em cibersegurança na Europa procuram melhorias para proteger as organizações e 18% defende mesmo atualizações significativas na proteção atual das empresas
30/07/2025
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De acordo com o estudo “Melhorar a resiliência: cibersegurança através de imunidade do sistema”, realizado pela Kaspersky, a maioria dos profissionais acredita que existem “algumas” ou “várias” áreas da cibersegurança que poderiam ser melhoradas, enquanto 18% defende atualizações significativas na proteção atual das empresas. O estudo explorou a forma como as organizações gerem atualmente a cibersegurança e como se estão a preparar para os desafios futuros. A investigação inquiriu 200 profissionais de IT responsáveis por cibersegurança em grandes empresas na Europa e representam uma gama diversificada de indústrias e níveis de organização, oferecendo uma visão abrangente das atuais posturas de segurança e pontos problemáticos. Entre os profissionais europeus, 98% procuram melhorias para maximizar a proteção. O inquérito revela que, apesar dos elevados níveis de satisfação – com 95% dos especialistas de empresas europeias a declarar-se “satisfeitos” ou “extremamente satisfeitos” com a sua proteção atual –, o desejo de defesas mais fortes e mais adaptáveis continua a ser generalizado. Embora apenas 5% dos inquiridos tenha manifestado insatisfação com as suas medidas de cibersegurança, a maioria reconhece a necessidade de melhorias. Questionados sobre quais os aspetos mais fracos dos seus sistemas de cibersegurança e que gostariam de ver melhorados, os problemas mais citados são os processos manuais que consomem tempo excessivo (34%); proteção reativa com falta de deteção proativa de ameaças (30%); falta de recursos qualificados (31%); e complexidade na gestão de soluções diferentes (21%). Entre outros pontos fracos críticos dos atuais sistemas de cibersegurança assinalados pelos inquiridos, contam-se também os ambientes de IT e OT demasiado complexos (20%) e as informações desatualizadas sobre ameaças (16%). Outras preocupações incluem os elevados riscos de colapso sistémico na sequência de falhas (15%), o “cansaço dos alertas” (15%) e a funcionalidade insuficiente das soluções atuais (13%). Estas conclusões sublinham a necessidade urgente de ferramentas de segurança simplificadas e inteligentes para resolver eficazmente estas vulnerabilidades. |