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Empresas dos EUA apostam em IA e zero trust para combater ciberameaças

Perante a crescente sofisticação dos ataques, as organizações procuram soluções de cibersegurança automatizadas e proativas, revela um novo relatório do Information Services Group

07/08/2025

Empresas dos EUA apostam em IA e zero trust para combater ciberameaças

As empresas nos Estados Unidos estão a adotar uma vasta gama de serviços e soluções avançadas de cibersegurança para proteger os seus ativos de ataques cada vez mais sofisticados. A conclusão consta do relatório ISG Provider Lens Cybersecurity – Services and Solutions 2025 para os EUA, que destaca a automação, a Inteligência Artificial (IA) e a arquitetura de zero trust como as principais tendências.

Perante ameaças mais complexas e regulamentações em constante evolução, as empresas procuram soluções automatizadas e proativas, intimamente integradas nas suas estratégias de negócio.

As ameaças à segurança estão mais complexas do que nunca, e as regulamentações continuam a expandir-se”, refere Doug Saylors, Sócio e líder da área de Cibersegurança da ISG. “As empresas nos EUA desejam soluções de cibersegurança automatizadas e proativas, intimamente integradas nas suas estratégias e objetivos de negócio”.

A IA está a desempenhar um papel crescente nas estratégias de cibersegurança, sendo adotada tanto pelos atacantes como pelas equipas de defesa. Os profissionais de IT estão cada vez mais preocupados com o uso de IA para explorar vulnerabilidades com malware de forma mais rápida e eficaz.

No entanto, os sistemas de defesa com tecnologia de IA podem processar grandes volumes de dados para identificar ameaças que a deteção manual não conseguiria encontrar. A crescente utilização de ferramentas de IA está também a aumentar a procura por soluções que protejam os próprios modelos de IA e os seus dados de treino contra-ataques como o “envenenamento de dados”.

A arquitetura de zero trust está a ganhar uma força significativa, à medida que as empresas procuram proteger os seus recursos em perímetros de segurança cada vez mais amplos, impulsionados pela migração para a cloud e por operações distribuídas. Esta abordagem implementa controlos como a gestão de identidade e acesso (IAM) para verificar os utilizadores e a microssegmentação para isolar os ativos.

À medida que aceleram a transformação digital, as empresas estão também a focar-se em melhorar a resiliência, aproveitando os avanços nos serviços de Deteção e Resposta Gerida (MDR) e de Centros de Operações de Segurança (SOC).

As empresas bem-sucedidas estão a integrar pessoas, processos e tecnologia nas suas posturas de segurança para enfrentar os riscos relacionados com a IA”, afirma Gowtham Sampath, analista principal da ISG. “A parceria com prestadores de serviços é crucial para reforçar as equipas internas com competências especializadas”.


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