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Os analistas da Chainalysis indicam que os scammers de criptomoedas arrecadaram 7,7 mil milhões de dólares em criptomoedas em 2021, um aumento de 81% em relação a 2020
25/12/2021
Os scammers que baseiam a sua atividade em criptomoedas arrecadaram 7,7 mil milhões de dólares em criptomoedas das suas vítimas em 2021, um aumento de 81% em relação a 2020, segundo a empresa de análise blockchain Chainalysis citada pela ZDNet. "Sendo a maior forma de crime baseado em criptomoedas e direcionado exclusivamente a novos utilizadores, a fraude representa uma das maiores ameaças à continuação da adoção da criptomoeda", disse a Chainalysis. Cerca de 1,1 mil milhões de dólares dos 7,7 mil milhões de dólares em perdas foram atribuídos a um único esquema que, alegadamente, visava a Rússia e a Ucrânia. Contudo, o número de depósitos para defraudar endereços baixou de cerca de 10,7 milhões para 4,1 milhões, o que poderia significar menos vítimas de fraude individual, mas, segundo a empresa, estão a perder mais. Uma das principais fontes das crescentes perdas de criptomoedas em 2021 foram os chamados rug pulls, em que os developers de uma nova criptomoeda desaparecem e levam os fundos dos apoiantes. Os rug pulls representaram 37% de todas as receitas de scams de criptomoedas em 2021, totalizando 2,8 mil milhões de dólares – acima de apenas 1% em 2020. "Os rug pulls são predominantes no DeFi porque, com o know-how técnico certo, é barato e fácil criar novos tokens na blockchain Ethereum, ou outros, e listá-los em trocas descentralizadas (DEXes) sem uma auditoria de código", alertou a Chainalysis. A Chainalysis acredita que “o takeaway mais importante é evitar novos tokens que não foram submetidos a uma auditoria de código. As auditorias de código são um processo através do qual uma terceira empresa analisa o código do smart contract por detrás de um novo token ou outro projeto DeFi e confirma publicamente que as regras de governação do contrato são robustas e não contêm mecanismos que permitam aos developers fugir com os fundos dos investidores". Mais, “os investidores também podem querer ter cuidado com os tokens que carecem dos materiais virados para o público que se esperaria de um projeto legítimo, como um site ou artigo técnico, bem como tokens criadas por indivíduos que não utilizam os seus nomes reais", conclui a empresa. |