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Palo Alto Networks: “Combater IA com IA precisa de uma nova estratégia”

A Palo Alto Networks reuniu parceiros e clientes no LX Factory, em Lisboa, para o Ignite on Tour e abordar o tema da cibersegurança com “precisão de IA”

08/05/2025

Palo Alto Networks: “Combater IA com IA precisa de uma nova estratégia”

O LX Factory, em Lisboa, foi o palco escolhido pela Palo Alto Networks para a passagem do Ignite On Tour em Portugal. Esta quinta-feira, dia 8 de maio, foram muitos os participantes que se juntaram para ouvir falar de cibersegurança e do impacto que a Inteligência Artificial (IA) tem na defesa das organizações.

Marc Sarrias, Country Manager para a Iberia da Palo Alto Networks, foi o primeiro a subir ao palco do LX Factory e afirmou que “o nosso mundo digital é vulnerável. Tivemos um blackout na última semana e isso mostrou o quão dependente estamos” da tecnologia. “O facto de termos a sala cheia mostra que a cibersegurança é importante para todos”, acrescentou.

De acordo com Marc Sarrias, os grandes desafios das organizações de uma perspetiva de cibersegurança passam pelo aumento da superfície de ataque, a complexidade, a adoção de IA – que leva a um aumento da necessidade de dados –, a intensificação da severidade dos ataques e, também, as regulações que colocam uma pressão constante nas empresas.

A inteligência artificial está a trazer velocidade para cima da mesa”, afirma Sarrias. Segundo um estudo recente da Palo Alto Networks, 20% dos ataques demoraram menos de uma hora desde o comprometimento até à exfiltração dos dados. Em 50% dos casos, o comprometimento à exfiltração demora menos de um dia e, em 45% dos casos, os dados exfiltrados do armazenamento na cloud.

Ao mesmo tempo, a organização média tem 83 soluções de segurança diferentes de 29 fabricantes diferentes e 52% dos executivos afirmam que “a complexidade é um dos grandes impedimentos para as operações de segurança”, explica o Country Manager para a península Ibérica.

A precisão da inteligência artificial

Luís Lança, Country Manager para Portugal da Palo Alto Networks, também marcou presença no Ignite on Tour para “Acelerar Resultados em Tempo Real com IA de Precisão”. Na era da inteligência artificial, “a segurança é fundamental. A IA deixou de ser um hype e passou a ser um facto; temos de tirar partido do ponto de vista de negócio, mas temos de olhar para os riscos”.

Há uns anos, as consultoras diziam que o melhor era ter o best of breed. Passados dez anos falamos de plataformização. Isto não é falar de single vendor, mas sim de plataformas modulares, que permitem trazer os melhores produtos para uma única plataforma”, explica Luís Lança.

Assim, as organizações precisam de mudar a sua abordagem para a plataformização, as soluções precisam de evoluir para analisar ameaças em tempo real e as tecnologias precisam de se transformam e automatizar para ser alimentadas por IA. “Combater IA com IA precisa de uma nova estratégia”, clarifica o Country Manager para Portugal.

No caso da Palo Alto Networks, o Precision AI entrega outcomes em tempo real com base em machine learning, deep learning e IA generativa. O Precision AI é “um sistema que alavanca o melhor de cada uma das tecnologias de inteligência artificial”.

Se estamos a fazer uma transformação das nossas organizações, se a superfície de ataque é expandida, precisamos de entender as nossas vulnerabilidades”, explica Luís Lança, acrescentando que a Palo Alto Networks “endereça os desafios de cibersegurança críticas com a plataformização modular”.

O Cortex Cloud leva à unificação dos dados de diferentes sistemas e ambientes para ter informações de todos os ambientes da organização, seja a cadeia de valor, a identidade, a rede ou os dispositivos, entre outros. “Conseguimos perceber a postura e o risco associado”, refere o Country Manager para Portugal.

Estamos num mundo mais vulnerável” e o que “estamos a fazer é ajudar as organizações a detetar as vulnerabilidades e os riscos para minimizar o risco de ciberataques”, explica, acrescentado que “queremos diminuir o tempo de deteção e resposta a um incidente e proteger as organizações”.

Acredito que o futuro da cibersegurança passa por três pontos que têm de trabalhar em conjunto: análise e deteção em tempo real, automatização e a plataformização modular. Esta plataforma modular é o que permite ter insights operacionais e de risco e ajuda as organizações a tomar decisões”, conclui Luís Lança.


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