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A cibersegurança tem assumido um peso significativo no negócio da empresa. Prova disso foi a adesão à 16ª edição do evento, que juntou fabricantes, clientes e Parceiros para uma tarde de partilha de conhecimentos, experiências e cases study.
13/06/2025
A Quinta da Torre Bella, nas margens do Rio Douro, em Vila Nova de Gaia, foi o cenário escolhido para o evento anual da Divultec, que decorreu no dia 3 de abril, e que juntou fabricantes, parceiros e clientes para uma tarde e noite de partilha de informação, conhecimento, experiências, sempre de olhos postos no valor que as tecnologias como a Inteligência Artificial (IA) e áreas como a cibersegurança podem trazer aos negócios. A edição de 2025, com o mote “Inteligência & Cibersegurança em Evolução”, começou com as boas-vindas em palco de Catarina Araújo, Diretora Comercial e de Marketing, e Ricardo Marques, Enterprise Account Manager da Divultec, seguindo-se as primeiras apresentações do dia. Em declarações à IT Security, Catarina Araújo revela que o evento, que vai já na sua 16ª edição, começou a ganhar “uma dimensão e impacto interessante” junto dos Parceiros e clientes que aproveitam o momento para ouvir falar das mais recentes tecnologias. “É um momento de networking que acaba por trazer dois pontos: o primeiro é dar uma dimensão daquilo que é a Divultec porque às vezes o cliente não consegue perceber a força e o poder das parcerias já estruturadas”. Por outro lado, reforça, o objetivo passa por “trazer um tema novo, sobre o qual os clientes ainda não tenham ouvido falar muito, e juntar uma rede para conversarmos sobre tecnologias da informação”. Sobre o tema escolhido para a edição deste ano, Catarina Araújo explica que a ideia não passa, necessariamente “por ser uma necessidade que o cliente já tenha, mas sim uma necessidade que poderá eventualmente sentir mais à frente”. “Nem todos os clientes vão conseguir incorporar neste momento a inteligência artificial. Provavelmente não vão fazer já projetos com inteligência artificial, mas o mote é, precisamente, ouvir falar. Para além disso, acho que ainda é um chavão e, por vezes, nem os clientes têm consciência do que é que isso significa para as suas organizações”, acrescenta a Diretora Comercial e de Marketing. Maior reconhecimento e presença na área da segurançaA cibersegurança estabeleceu-se como a segunda maior área de negócio da empresa. Brás Araújo, Diretor Geral da Divultec, considera que o crescimento deste pilar do negócio “foi muito positivo” para cumprir aquele que era um dos grandes objetivos: “ter uma presença e um reconhecimento maior na área de segurança”, num ano marcado por “projetos muito relevantes”, sobretudo com fabricantes como Fortinet e Palo Alto Networks. Utilizar a IA para alavancar o negócioO evento foi dividido em vários momentos, entre eles as apresentações dos fabricantes patrocinadores, que aproveitaram a ocasião para apresentar o seu portfólio de soluções que já integram inteligência artificial e que podem revelar- se úteis para projetos e use cases dos clientes, sempre com o objetivo de aportar valor para o negócio. “Seja em marketing, análise e processamento de informação, análise de tendências, há todo um conjunto de ferramentas, muitas baseadas em inteligência artificial, que o cliente pode utilizar para obter informação ou garantir um contributo que lhe permita potenciar muito mais o negócio que desenvolve”, refere também Brás Araújo. A tarde foi ainda preenchida com a apresentação de seis cases study, partilhados na primeira pessoa por quem acompanhou de perto as necessidades de renovar e garantir uma maior proteção e resiliência das suas organizações. Ainda antes do jantar, e a encerrar a programação da tarde, Fortinet, HPE e Palo Alto Networks participaram numa mesa-redonda com o tema “Liderar a Evolução Digital: A visão dos Gigantes da tecnologia” onde apresentaram tendências e as suas estratégias de negócio alinhadas com a Inteligência Artificial, sem esquecer o fator crucial da cibersegurança. Dennis Teixeira, Managing Director da HPE, identificou um conjunto de tendências importantes ao nível da IA e da cibersegurança: o centro do IA são os dados e as organizações “tenderão a não eliminar dados e a não selecionar dados porque todos os dados podem ser importantes no momento de serem tratados”; a rede e a segurança, que estão “a convergir”, com a rede a incorporar cada vez mais mecanismos de segurança; e, por fim, o controlo de segurança, feito on-prem e off-prem, permite “dar ao utilizador a mesma experiência, quer esteja no escritório, numa rede privada, ou em qualquer lado, através do telemóvel ou de uma rede Wi-Fi aberta”. Uma quarta tendência coloca ainda a inteligência artificial como uma aliada na gestão de redes. Na visão de Daniel Ferreira, Manager da região Norte da Fortinet, é necessário “ter o IA no centro” e compreender mais sobre a tecnologia. “Ao nível da segurança a Fortinet ou até os outros fabricantes vão estar a trabalhar garantidamente com mecanismos de IA e vão estar a utilizar esses mecanismos de proteção para o fazer”. O Manager reforçou a ideia de que o IA vai continuar a ser uma prioridade, ainda que seja “só mais uma peça do puzzle”, sendo necessária “uma solução convergente e simples de trabalhar”. Na perspetiva de Luís Lança, Country Manager da Palo Alto Networks, existem três vetores essenciais aos dias de hoje: a certificação dos ataques, a velocidade e a escala dos mesmos. A organização procura criar arquiteturas integradas para que os parceiros possam operá-las em conjunto com os clientes “com uma garantia de outcomes”. Na visão do Country Manager, “a velocidade com que nós estamos a viver hoje é extremamente importante para nós olharmos para aquilo que nós queremos ter do ponto de vista dos resultados da nossa organização”.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Divultec |