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Palo Alto Networks: “é preciso ser eficaz e responder em tempo real”

A Palo Alto Networks organizou o Ignite On Tour em Lisboa e dedicou o evento à era da inteligência artificial na cibersegurança

22/05/2024

Palo Alto Networks: “é preciso ser eficaz e responder em tempo real”

A Palo Alto Networks organizou, esta terça-feira (21 de maio), em Lisboa o Ignite On Tour. As boas-vindas ficaram a cargo de Jordi Botifoll, VP da Europa do Sul e Emergentes da Palo Alto Networks, e de Luís Lança, que foi anunciado como o novo Diretor Nacional da empresa de cibersegurança em Portugal.

Jordi Botifoll referiu que os parceiros e clientes portugueses são sempre apoiados pela Palo Alto Networks e afirmou que, “enquanto ecossistema de cibersegurança, temos de continuar a investir em inovação e desenvolvimento”.

Em média, cada organização tem 32 soluções diferentes; é muito difícil de gerir. Hoje, para ser eficaz, é preciso responder em tempo real – o que é difícil com 32 fornecedores diferentes. Queremos simplificar e ser mais eficaz”, acrescentou Botifoll.

Nas primeiras palavras enquanto Diretor Nacional, Luís Lança agradeceu a todos os clientes e parceiros por manter uma mentalidade de partilha que não só o mundo em geral precisa, como é essencial para manter as organizações e os cidadãos seguros.

Isabel Baptista, Coordenadora do Departamento de Desenvolvimento e Inovação do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), subiu, depois, a palco com o tema “A capacitação das organizações começa pelas pessoas”.

A sensibilização, a formação e o treino começa “em cada um de nós: cidadãos, organizações e famílias”, começou por dizer Isabel Baptista, acrescentando que a cibersegurança “não pode ser uma disciplina, tem de ser transversal” a toda a sociedade.

Do ponto de vista da sensibilização, o CNCS coordena o Centro de Internet Segura – que conta com vários parceiros – e Isabel Baptista refere que os objetivos estratégicos passam pela promoção da inclusão, da literacia e cidadania digital; empoderar e capacitar os utilizadores; combater os conteúdos ilegais online; e remover o conteúdo ilegal da Internet e diminuir o seu impacto na sociedade. Criar e manter um conselho de acompanhamento, constituído por personalidades e entidades relevantes nesta área, é um dos objetivos operacionais deste Centro de Internet Segura.

Ainda do lado da sensibilização, o Centro Nacional de Cibersegurança conta, também, com vários cursos – disponíveis gratuitamente para todos os cidadãos – que dão várias indicações de ciberhigiene, nomeadamente os cursos Cidadão Ciberseguro, Cidadão Ciberinformado, Cidadão Cibersocial e Consumidor Ciberseguro.

Já do lado da formação, o Centro Nacional de Cibersegurança lançou, em 2022, um referencial de competências em cibersegurança que apresenta um conjunto de conhecimentos de referências necessários para desempenhar funções e tarefas de cibersegurança. Este é o referencial que está na base da C-Academy, a iniciativa do Centro Nacional de Cibersegurança para formar 9.800 pessoas – tanto do lado da administração pública como do setor privado – com capacidades de cibersegurança, aumentando, assim, o número de profissionais na área em Portugal.

Por fim, do lado do treino, o CNCS conta com vários exercícios de Capture the Flag, assim como os Exercícios Nacionais de Cibersegurança – dedicados a determinados temas relevantes para a sociedade. 

Depois da Coordenadora do Departamento de Desenvolvimento e Inovação do CNCS, foi a vez de Marc Sarrias, Diretor Nacional da Ibéria da Palo Alto Networks, subir a palco para falar de “resiliência em tempo real com cibersegurança autónoma”.

A inteligência artificial é, provavelmente, a maior transformação que vivemos desde sempre no mundo digital”, começou por dizer Sarrias. “Traz várias coisas positivas para as organizações em termos de produtividade, mas, ao mesmo tempo, ajuda os cibercriminosos a elevar os seus ataques”.

Velocidade, escala e escopo são três áreas onde a inteligência artificial está a ajudar o cibercrime. Hoje, bastam umas horas para exfiltrar dados após o comprometimento da organização. Depois, os ataques de phishing são cada vez mais bem feitos, onde a taxa de sucesso tem vindo a aumentar cerca de 25% com a ajuda de IA. Por fim, é relativamente barato e fácil de criar vídeos e chamadas baseados em deepfakes, tendo levado a um crescimento desta tendência entre 2022 e 2023.

Para as organizações, os objetivos-chave para 2024 passam por navegar entre as instabilidades geopolíticas, gerir os riscos de terceiros, manter o compliance regulatório e, também, acelerar – de forma segura – para a próxima onda do digital, explicou Marc Sarrias. “Isto só é possível atingir com cibersegurança em tempo real e resultados automatizados”, acrescentou o Diretor Nacional da Ibéria.

A Palo Alto Networks adota inteligência artificial em três versões: machine learning, deep learning e generativa. “Temos utilizado IA há mais de dez anos”, afirma, explicando que o machine learning permite que as soluções de segurança da Palo Alto Networks se tornem mais eficazes a prevenir, prever e remediar problemas de segurança ao utilizar dados históricos e atuais precisos em situações novas.

Ao mesmo tempo, o fornecedor de cibersegurança utiliza deep learning para ajudar a construir modelos preditivos para antecipar e detetar problemas de segurança em tempo real ao aprender de grandes quantidades de dados. Por fim, a IA generativa permite que as ferramentas de cibersegurança falem como um humano, simplifiquem a experiência de utilização e façam um resumo de grandes volumes de threat intelligence.

O Ignite On Tour em Lisboa da Palo Alto Networks teve a Divultec, a Inspiring Solutions, a Layer8, a Meo Empresas e a Nos como patrocinadores Platinum.


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