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A Axis Communications identificou as principais tendências tecnológicas que vão afetar o setor da segurança em 2024, como a utilização da Inteligência Artificial (IA) generativa na área da segurança, o reforço da regulamentação e a perspetiva do “sistema total”.
“As tendências de segurança que identificámos para 2024 refletem o ambiente em rápida evolução em que vivemos. Não temos dúvidas de que este ano vai trazer novos avanços de tecnologia e, com isso, grandes oportunidades e novos desafios para todos nós”, refere Bruno Azula, Sales Manager Spain & Portugal da Axis Communications. “Como sempre, estamos ansiosos por trabalhar com os nossos parceiros e clientes para garantir resultados positivos para todos, dentro e fora do setor”.
IA generativa no setor da segurança
Em 2024, a proliferação da IA e do deep learning no setor da segurança acelerará, nomeadamente na análise avançada nas extremidades da rede. Segundo a Axis Communications, as novas câmaras de rede apresentam estas capacidades, que permitem a melhoria da precisão da análise, o que as torna a base para a criação de soluções Cloud escaláveis.
Neste sentido, a empresa prevê que, em 2024, surgirão novas aplicações de segurança baseadas na utilização de LLM e IA generativa, como assistentes para operadores para uma interpretação mais precisa e para um apoio interativo ao cliente. O setor de segurança também continuará a usufruir dos benefícios da IA generativa no desenvolvimento de software.
A Axis Communications frisa que é necessário estar alerta para os riscos da IA generativa, com debates sobre a utilização de modelos de código aberto vs. modelos proprietários, mas ignorar esta tecnologia será o maior risco.
Arquiteturas de soluções híbridas
As arquiteturas de soluções híbridas estão a tornar-se o novo padrão em muitas soluções de segurança, permitindo tirar partido das tecnologias no on prem, na cloud e no edge. Segundo a Axis Communications, estas arquiteturas viabilizam uma fácil acessibilidade a fornecedores e clientes, o que, por um lado, capacita os primeiros para a gestão dos elementos do sistema e, por outro, permite a redução dos encargos para os últimos.
Além disto, as arquiteturas de soluções híbridas suportam casos de utilização futuros para apoio e automatização da IA na gestão e operação das soluções, destaca a empresa.
Importância da proteção
A segurança e a proteção são cada vez mais reconhecidas em casos de utilização diferentes. Enquanto a segurança remete para a prevenção de atos intencionais, a proteção está relacionada com os perigos e incidentes não intencionais que podem causar danos às pessoas, aos bens e ao ambiente, de acordo com a Axis.
A utilização da videovigilância e da análise na proteção está a crescer rapidamente, nomeadamente devido às alterações climáticas, sendo que esta tecnologia pode ser utilizada para alertar atempadamente para potenciais catástrofes e apoiar respostas rápidas e eficazes.
O crescimento contínuo dos casos de utilização na proteção deve-se também à gestão de riscos, à compliance com as diretivas de saúde e segurança e aos requisitos regulamentares, segundo a empresa. Neste sentido, a videovigilância será também utilizada nas organizações para garantir a adesão às políticas de higiene e segurança e às práticas de trabalho seguras, bem como nas investigações de incidentes.
Regulamentação e compliance
Áreas como a IA, cibersegurança, sustentabilidade e governance empresarial estão a ser fortemente regulamentadas e, por esta razão, os fornecedores e os utilizadores finais têm de estar conscientes da necessidade de compliance com as normas.
Desta forma, é necessário que os fornecedores certifiquem que o desenvolvimento tecnológico e a operação dos negócios estão de acordo com os requisitos de compliance, sendo que muitas regulamentações exigem transparência ao nível dos componentes para participar nos principais mercados internacionais.
Perspetiva do “sistema total”
Para a Axis, a adoção de uma perspetiva de “sistema total” é essencial, sendo que os sistemas de segurança vão estar sujeitos a uma necessidade de monitorização pela parte de fornecedores e clientes.
Neste sentido, a empresa considera que esta perspetiva promoverá a inovação tecnológica, com, por exemplo, câmaras que trazem benefícios a todo o sistema. Um exemplo são as câmaras que reduzem a taxa de bits, o armazenamento e a carga do servidor, de modo a reduzir os requisitos de arrefecimento do servidor. Ainda mais, a Axis destaca também o transporte mais eficiente dos produtos, as embalagens sustentáveis e a utilização de componentes padronizados.
Além do custo total de propriedade (TCO), os fornecedores de segurança vão ter de ter em conta o impacto total da propriedade, incluindo os aspetos não financeiros, como os ambientais e sociais. Para a Axis, os fornecedores já não poderão operar de forma isolada nas suas próprias cadeias de valor e nas dos seus clientes.
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