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Setores dos Serviços e Tecnologias e Media responsáveis por metade dos incidentes de cibersegurança em Portugal

O relatório Cyber Trends da Mastercard foi realizado a partir das ferramentas de Intelligence da Mastercard, nomeadamente o Cyber Quant e a plataforma RiskRecon. Organizações devem estar preparadas para usar as melhores práticas de forma a reagirem e a prevenirem as melhores práticas de cibersegurança

03/04/2023

Setores dos Serviços e Tecnologias e Media responsáveis por metade dos incidentes de cibersegurança em Portugal

O número de incidentes de cibersegurança triplicou para 211% durante os primeiros nove meses de 2022 e Portugal registou uma tendência crescente no número de incidentes de cibersegurança nos últimos dois anos.

Os números constam do mais recente relatório Cyber Trends, da Mastercard, elaborado a partir das ferramentas de Intelligence da Mastercard, nomeadamente o Cyber Quant e a plataforma RiskRecon, que permitem às empresas reduzirem a sua exposição ao risco.

A maioria dos incidentes de cibersegurança registados em Portugal diz respeito a episódios de malware e ransomware, uma tendência que vai ao encontro da realidade europeia (63%).

“O trabalho à distância, as subscrições de serviços online ou na cloud tornaram-se comuns e os ganhos de eficiência fazem com que muitos ativos de negócio estejam já a ser geridos remotamente”, explica Maria Antónia Saldanha, Country Manager da Mastercard em Portugal. 

Este conjunto de fenómenos, explica a Country Manager, levou a que a segurança fosse alargada “muito para além do habitual perímetro das organizações”.

Serviços e Tecnologia e Media lideram lista com maior número de incidentes

A análise realizada por setores permite verificar que metade dos incidentes reportados no relatório da Mastercard dizem respeito às áreas de Serviços e Tecnologias (27%) e Media (20%).

Foram também identificados incidentes nos Serviços Públicos (15%), nos Serviços Financeiros (12%), no setor das Viagens e Entretenimento (10%) e nas Utilities e Retalho e Consumo (ambos com 6%). Com apenas 5%, o setor da Saúde e Farmacêutica foi o menos afetado por estes incidentes.

Os valores apresentados a nível nacional encontram-se alinhados com os principais dados anunciados ao nível europeu.

Em termos temporais, a maioria dos incidentes em setores como o Retalho e Consumo ocorreram nos meses de julho, agosto, novembro e dezembro de 2021 e março, abril e agosto de 2022. No caso do setor das Viagens e Entretenimento, os incidentes ocorreram sobretudo em agosto de 2021 e março e agosto de 2022. Os meses de fevereiro e agosto de 2022 foram os mais intensos no setor financeiro e os setores da saúde e da farmacêutica apresentaram uma maior intensidade de registos em julho e dezembro de 2021 e em maio de 2022.

Maria Antónia Saldanha considera que “a pandemia levou as empresas a estarem mais ativas no espaço digital e, com isso, a criar um terreno fértil para os cibercriminosos”.

Entre as suas várias conclusões, o estudo sublinha a importância de as organizações usarem as melhores práticas para prevenirem, defenderem e reagirem aos incidentes de cibersegurança mais comuns: “perante o número crescente de incidentes de cibersegurança, é fundamental que as organizações saibam se estão, de facto, protegidas, o que só é possível através de uma avaliação regular dos seus ativos, quer a nível interno, quer externo”, reforça a Country Manager da Mastercard em Portugal.


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