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Num mundo onde a transformação digital acelera a um ritmo sem precedentes, a cibersegurança tornou-se não apenas uma questão técnica, mas uma condição essencial para a sustentabilidade dos negócios.
Por Ricardo Rodrigues, CEO, Balwurk . 21/07/2025
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A crescente sofisticação das ameaças digitais obriga as organizações a repensar as suas estratégias de proteção — e, em Portugal, enfrentamos um défice estrutural na proteção digital das nossas organizações, com especial destaque para as PME e para as grandes empresas que, apesar dos investimentos crescentes, continuam vulneráveis. Os ciberataques são hoje uma inevitabilidade. A questão deixou de ser "se" e passou a ser "quando". Paralelamente, continuamos a lidar com uma perigosa assimetria entre a perceção do risco e a real capacidade de resposta. As organizações portuguesas, em particular as PME, enfrentam múltiplos obstáculos: escassez de recursos especializados, dificuldade em acompanhar a crescente complexidade tecnológica e ausência de estratégias de segurança bem definidas. Por sua vez, também as grandes empresas não estão imunes. Apesar de disporem de equipas internas e orçamentos mais robustos, continuam a falhar na integração eficaz da segurança ao longo do ciclo de vida do software, na gestão de terceiros e na resposta a incidentes complexos. A realidade evidencia um “gap” cada vez mais claro entre as soluções disponíveis no mercado e as necessidades concretas das empresas portuguesas. O mercado de cibersegurança permanece excessivamente centrado em ferramentas — muitas vezes dispendiosas e desajustadas à realidade local — em detrimento de abordagens adaptativas, orientadas para o risco e para a maturidade de cada organização. É neste contexto que, na Balwurk, nos posicionamos como um parceiro estratégico. Não vendemos nem prometemos soluções milagrosas. Oferecemos conhecimento profundo, adaptado ao contexto nacional, com foco na segurança aplicacional, resiliência operacional e maturidade organizacional. Para as PME, ajudamos a desenhar estratégias de segurança pragmáticas, com um investimento controlado, mas eficaz. Fazemo-lo através de avaliações de risco ajustadas ao negócio, revisão de práticas de desenvolvimento seguro e capacitação de equipas técnicas. Para grandes empresas, o nosso valor acrescentado reside na Governança da Segurança, no Gap Analysis e em auditorias a frameworks e normas internacionais (como, por exemplo, NIS2, DORA, NIST, ISO 27000, OWASP SAMM, entre outras), bem como na validação contínua da eficácia das medidas implementadas. Acreditamos que a conformidade regulatória deve ser uma consequência natural de uma boa gestão de risco, e não um exercício meramente burocrático. A cibersegurança deve ser transversal, contínua e ajustada à realidade. E, acima de tudo, deve deixar de ser vista como um problema do departamento de IT, para passar a ser uma prioridade da Gestão de Topo. O Estado da Nação exige ação — com estratégia, com foco e com parceiros que compreendam a realidade das empresas. Na Balwurk, estamos prontos para esse desafio.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Balwurk |