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RED.Box: A plataforma que torna a cibersegurança visível

Vivemos numa época em que os ciberataques deixaram de ser simples incidentes, isolados, cada vez mais sofisticados, muitos deles são originados e potencializados com recurso à inteligência artificial.

Por Diogo Carou, Head of Security Operations, Redshift Global . 30/09/2025

RED.Box: A plataforma que torna a cibersegurança visível

O seu efeito é imediato: ataques mais rápidos, mais credíveis e mais difíceis de detetar e prevenir. No entanto, mesmo perante esta realidade, muitas organizações continuam a confiar em serviços de SOC/ MDR que funcionam como verdadeiras “caixas negras”, onde os seus clientes pouco ou nada sabem sobre o serviço que lhes está a ser prestado, tendo apenas visibilidade sobre alertas quando um determinado ataque já se poderá encontrar em curso, e, posteriormente, sobre os respetivos relatórios mensais, no momento da sua apresentação.

Este é um problema crítico. Um serviço de SOC/ MDR não deve apenas detetar e responder a incidentes de segurança. Deve também fornecer aos clientes visibilidade clara e em tempo real sobre o trabalho que está a ser realizado, traduzindo dados técnicos complexos em informação objetiva que permita avaliar riscos e potenciar processos de tomada de decisão. A confiança só existe quando há transparência e a ausência de métricas claras torna o investimento neste tipo de serviços algo difícil de justificar.

É precisamente aqui que a abordagem da Redshift, através da sua plataforma RED.Box, se distingue.

Ao contrário de um modelo opaco, a plataforma RED.Box foi concebida para trazer luz a todo este processo, fornecendo dashboards intuitivos que permitem acompanhar em tempo real não apenas os alertas e incidentes de segurança que vão sendo detetados, mas também o desempenho do próprio serviço de SOC/MDR. Os clientes deixam de depender de relatórios mensais que chegam, por vezes, tarde, passando a ter acesso imediato a indicadores como o tempo médio de deteção, confirmação e resposta, os vetores de ataque mais comuns, a evolução da postura de risco, assim como a forma como os alertas e casos são geridos pelas equipas operacionais, no decorrer das diferentes fases de um incidente.

Para as equipas técnicas, esta informação detalhada permite acompanhar a eficácia da operação, correlacionar eventos e detetar eventuais padrões que de outra forma passariam despercebidos. Já para os executivos, a plataforma RED.Box traduz estes indicadores em impacto de negócio: quantas ameaças críticas foram bloqueadas, qual o tempo de inatividade que foi evitado e qual o retorno real do investimento no serviço. Esta ponte entre o mundo técnico e o estratégico é, a meu ver, o verdadeiro diferenciador que o mercado exige há anos e que a Redshift conseguiu materializar com esta plataforma.

Neste contexto, é igualmente importante sublinhar o papel das atividades forenses. A investigação forense digital permite compreender não apenas que um determinado incidente ocorreu, mas também como tal aconteceu, qual a sua origem e até que ponto determinados sistemas e dados foram efetivamente comprometidos. É esta análise aprofundada que fornece as respostas certas para reforçar mecanismos de defesa, apoiar processos legais ou regulatórios e retirar lições práticas de cada ataque. Neste contexto, a plataforma RED.Box permite a centralização e consolidação de todas as evidências recolhidas, a correlação de indicadores com toda a base de conhecimento de alertas e incidentes anteriores presentes na plataforma e a disponibilização aos clientes de uma visão clara, sustentada e transparente sobre todo o ciclo de vida do incidente - desde a fase de deteção até a erradicação do mesmo.

 

Diogo Carou, Head of Security Operations, Redshift Global

A utilização de Inteligência Artificial na RED.Box não serve apenas para acelerar o processo de análise e resposta a incidentes, mas também para automatizar fluxos de contenção e tornar a informação mais relevante e contextualizada para a realidade dos clientes. Num cenário em que os atacantes já exploram IA para aumentar a sua eficácia, é imperativo que quem está responsável pelas linhas de defesa utilize as mesmas armas, mas com um foco adicional: a transparência. Mostrar em tempo real o valor que está a ser entregue é, hoje, tão importante quanto a própria capacidade de resposta.

Se muitos serviços SOC/MDR continuam a ser avaliados de forma subjetiva, baseados apenas na promessa da “monitorização contínua” a Redshift, com a plataforma RED.Box, apresenta um modelo objetivo e mensurável. Não se trata de um serviço invisível, mas de uma operação clara, acompanhada por indicadores técnicos e executivos que colocam os clientes no centro do processo e lhes permitem perceber, em cada momento, de que forma é que estão a ser protegidos.

Este é o futuro inevitável da cibersegurança: serviços assistidos e enriquecidos por IA que permitem apoiar e capacitar as equipas operacionais nos processos de prevenção, deteção, resposta e mitigação perante as diferentes ameaças emergentes. Prestadores de serviços que continuem a operar como uma caixa negra, sem visibilidade e sem transparência, arrisca-se a perder relevância num mercado cada vez mais exigente.

No fim, o que diferencia verdadeiramente um serviço de cibersegurança não é apenas a capacidade de detetar e responder, mas a forma como consegue demonstrar o seu valor de forma transparente. E, neste campo, a plataforma RED.Box mostra que o futuro já chegou.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela RedShift


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