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Mandiant realça ciberameaças russas e chinesas à NATO

Na véspera do 75.º aniversário da NATO, a Mandiant sublinha qual é o estado atual das ciberameaças que a organização e os países aliados enfrentam

09/07/2024

Mandiant realça ciberameaças russas e chinesas à NATO

As ciberameaças contra a NATO e os seus estados-membros aumentaram com o início da guerra na Ucrânia, mas os agressores não estão limitados ao território russo. As tecnologias e os segredos de defesa da NATO são o alvo principal dos países que não estão associados à NATO ou que não sejam simpatizantes da organização.

John Hultquist, chief analyst da Mandiant Intelligence, reuniu as princpais ciberameaças que a NATO enfrenta antes da cimeira em Washington DC, entre 9 e 11 de julho, que coincide com o 75.º aniversário da NATO.

Os principais opositores são cibercriminosos apoiados pelos governos russo e chinês, a atividade criminosa com motivações financeiras e cibercriminosos com motivações ideológicas.  As motivações políticas são a ciberespionagem e a guerra híbrida, para espalhar desinformação e atacar a sociedade de força a enfraquecer a determinação e o apoio do público à organização.

Hultquist destacou três grupos de cibercriminosos russos apoiados pelo estado: o ATP29, focado na recolha de inteligência; o COLDRIVER, focado na desinformação; e o APT44, focado com ciberataques disruptivos.

Além dos referidos, Hultquist avisa que agressores ligados ao estado, não limitados à Rússia, estão “a comprometer as infraestruturas críticas dos membros da NATO em preparação para ataques futuros”.

A atividade chinesa mudou de ataques fortes e com uma atribuição fácil, para uma maior concentração em dissimulação. “Os investimentos técnicos aumentaram o desafio para os defensores e reforçaram as campanhas bem-sucedidas contra alvos governamentais, militares e económicos de países membros da NATO”, refere Hultquist.

As ciberameaças geopolíticas aumentaram com a guerra na Ucrânia e está agora centrada contra a NATO e os países associados à aliança ocidental. “A NATO tem de contar com a colaboração do setor privados da mesma forma que conta com os membros constituientes”, afirma John Hultquist. “Além disso, tem de aproveitar a vantagem quem contra as ciberameaças – a capacidade tecnológica do setor privado – para tomar iniciativa no ciberespaço contra os adversários da NATO”, explica.


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